sexta-feira, 14 de janeiro de 2011

Dieta mediterrânea e azeite de oliva

Dieta mediterrânea e azeite de oliva modificam a expressão de genes que causam a inflamação
De acordo com pesquisadores espanhois a dieta mediterrânea tem a capacidade de diminuir a atividade de genes inflamatórios quando associada com azeite de oliva virgem. 

Esta dieta é pobre em ácidos graxos saturados, rica em carboidratos e fibra, e tem alto conteúdo de ácidos graxos monoinsaturados.

Pesquisas científicas têm mostrado evidências consistentes sobre a dieta mediterrânea na redução do risco de doença arterial coronariana (DAC). Esta dieta possui alto teor de gordura monoinsaturada, sendo o azeite a sua principal fonte de gordura. Os principais benefícios deste óleo se devem devido  à diminuição do risco para DAC, especialmente em melhorar o perfil lipídico, reduzir a oxidação lipídica e do DNA, diminuir resistência à insulina e inflamação. 

Este efeitos benéficos atribuídos ao azeite de oliva se devem ao alto teor de ácidos graxos monoinsaturados, além de outros componentes biologicamente ativos, como os polifenois (substâncias antioxidantes).

Em estudos experimentais, o azeite também tem se mostrado capaz de influenciar as fases do câncer, a composição da membrana celular, vias de transdução de sinais, fatores de transcrição, e genes supressores tumorais.

“Nossos resultados indicam um papel significativo dos polifenois do azeite na regulação de genes formadores da aterosclerose (obstrução das artérias) no contexto da dieta mediterrânea. Portanto, os benefícios associados com a dieta mediterrânea e consumo de polifenois do azeite sobre o risco de doenças cardiovasculares pode ser mediada através da nutrigenômica (influência de nutrientes e compostos bioativos na estrutura e expressão de genes)”, concluem.

Fonte: www.nutritotal.com.br
Konstantinidou V, Covas MI, Muñoz-Aguayo D, Khymenets O, de la Torre R, Saez G, et al. In vivo nutrigenomic effects of virgin olive oil polyphenols within the frame of the Mediterranean diet: a randomized controlled trial. FASEB J. 2010;24(7):2546-57.

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